Castigo é efetivo se for feito corretamente


Cada criança tem uma personalidade diferente e por isso você deve avaliar e perceber como seu filho reage. Nesse estudo mostra qual a melhor forma de disciplina para cada tipo de criança.

Estudos mostram qual a melhor forma de disciplina para cada tipo de criança

Nesse estudo, da Academia Americana de Psicologia foram abordados temas como castigo, punição e como agir corretamente.
Ficamos sem saber se estamos educando ou deseducando, ainda mais com a lei da palmada, que a proíbe  no Brasil.

Aqui em casa tenho dois filhos enérgicos. Na maioria das vezes só conversar e explicar sempre resolveu, a não ser na época do "terrible two". Tenho um cantinho na casa para o castigo, eles ficam lá sentados pelos minutos = a idade. 2 anos=2 minutos, 3 anos=3 minutos.
Com a Isabela (7) sempre que a coloquei lá ela ficou, depois pensou, as vezes gritando, mas depois entendeu. Lucas (4) já tive que segurar ele no local durante todo o tempo, porque ele gosta de me desafiar. Estamos passando bem por essa fase, tenho conversado muito, e eventualmente vai para o castigo. Mas ele passou uma fase de descontrole onde não obedecia em nada que eu falava e só fazia o que queria. Dei um basta nisso com muita conversa, cantinho do castigo e a tabela das bolas pretas e brancas durante as férias. Eles queriam ganhar uma escova de dente elétrica e eu disse que se não tivessem nenhuma bola preta (de mau comportamento/desobedecer) eles ganhariam a escova. E não é que deu certo e eles ganharam a escova.....e passaram as férias como uns anjinhos. Fico na dúvida se isso é promessa de prêmio, mas não vejo como isso porque eles que já queriam a escova e eu não ia dar. Então foi merecimento deles ganhar a escova, se esforçaram para isso. Só sei que aqui em casa..... as bolas pretas e brancas que aprendi com minha mãe, é o que salva quando as coisas estão descontroladas.

No artigo diz:

– A promessa de um prêmio ou um presente foi a maneira mais eficaz para a melhora do comportamento imediato da criança, independentemente de sua personalidade. Entretanto, as mães de crianças que batiam ou que eram desafiadoras, e que utilizavam frequentemente desse artifício para fazer com que os filhos se comportassem melhor, revelaram que, depois de alguns meses, os pequenos não só deixaram de cooperar como passaram a se comportar de forma muito pior.
– Crianças que reagiam a uma situação reclamando ou chorando, ou apresentando uma forma leve de mau comportamento, normalmente respondiam bem à argumentação dos pais – ou seja, com elas era possível conversar e apresentar motivos para que ela deixasse de se comportar de determinada maneira. Por outro lado, punições como o cantinho do castigo, a perda de algo que gostassem ou a proibição de um hábito (ver televisão por um período, por exemplo) não parecem funcionar bem.
– Os pequenos que respondiam às situações de uma forma mais agressiva, batendo ou desafiando os pais, em geral não modificavam seu comportamento com a tentativa de conversa, como acontecia com as crianças que apenas reclamavam ou choravam. Para elas,em geral o mau comportamento só cedia quando eram punidas – seja aguardando alguns minutos no cantinho do castigo ou perdendo temporariamente alguma coisa de seu interesse.
– Pensando em modificação do comportamento a longo prazo, o hábito de apresentar razões à criança para que ela mude sua forma de agir parece ter uma boa influência em todos os pequeninos, mesmo naqueles que de imediato precisavam de algum tipo de punição para deixar de bater ou desafiar (vejam aqui a importância de explicar sempre, mesmo que pareça que estamos falando com as paredes!).
– O uso do cantinho do castigo (com espera de tempo) como método de disciplina pode não surtir o efeito desejado se aplicado de forma incorreta. Ao invés de colocar a criança ali sem uma explicação prévia, depois que ela se comportou mal, o ideal é preveni-la antes, dizendo que se ela bater no amiguinho ou desafiar uma ordem dada terá que aguardar alguns minutos no local por não ter se comportado bem.
– Em muitas situações, dar uma segunda chance à criança, para que ela se comporte da maneira combinada, mostrou-se uma boa solução. Primeiro ela leva uma advertência e lhe é concedida uma segunda tentativa de fazer o que é certo.
Enfim, pensando no comportamento de Catarina ao longo do tempo (e entendendo também que uma mesma criança pode passar por fases – às vezes mais desafiadoras, outras mais manhosas), essas conclusões me fizeram total sentido. Informações bacanas para se analisar, pois podem ajudar a lidar com os filhotes nos momentos de tensão!

Fonte: http://www.mildicasdemae.com.br/2015/08/estudos-mostram-qual-a-melhor-forma-de-disciplina-para-cada-tipo-de-crianca.html

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