Os budistas se referem a um estado de consciência, que
significa prestar atenção total ao ambiente e estar completamente presente em
cada momento. Eu sugiro que você aplique essa idéia na criação do recém-
nascido.
Tente
tornar-se mais consciente dos hábitos que você está estabelecendo.
Por exemplo, aos pais que ficam com o bebê no colo até ele dormir, eu recomendo que façam o mesmo, por meia hora, com um saco de batatas de 9 quilos. Ora, é isso mesmo que você deseja estar fazendo daqui a alguns meses, quando o bebê crescer?
Para aqueles que estimulam o bebê ininterruptamente, para que ele se distraia, eu pergunto: "Como você quer que seja sua vida quando ele for um pouco mais velho?".
Por exemplo, aos pais que ficam com o bebê no colo até ele dormir, eu recomendo que façam o mesmo, por meia hora, com um saco de batatas de 9 quilos. Ora, é isso mesmo que você deseja estar fazendo daqui a alguns meses, quando o bebê crescer?
Para aqueles que estimulam o bebê ininterruptamente, para que ele se distraia, eu pergunto: "Como você quer que seja sua vida quando ele for um pouco mais velho?".
Independentemente de você estar planejando voltar a trabalhar
ou permanecer em casa,
ficará feliz se ele precisar de sua atenção constante? Você não acha que
seria bom ter um pouco de tempo para si mesma?
Neste
caso, deve, desde já, apoiar a independência de seu filho.
Também ajuda refletir sobre sua própria rotina. O que acontece quando seu dia é perturbado por um evento inesperado ou por um obstáculo a suas ações cotidianas? Você fica irritada e, muitas vezes, chega a perder a calma, o que pode afetar seu apetite e a qualidade de seu sono. Seu bebê não é diferente, exceto pelo fato de, por si mesmo, não conseguir estabelecer uma rotina, ou seja, você precisa fazer isso por ele. Quando é estabelecido um programa sensível, ao qual o bebê possa se adaptar, ele se sente mais seguro e você, menos oprimida.
Também ajuda refletir sobre sua própria rotina. O que acontece quando seu dia é perturbado por um evento inesperado ou por um obstáculo a suas ações cotidianas? Você fica irritada e, muitas vezes, chega a perder a calma, o que pode afetar seu apetite e a qualidade de seu sono. Seu bebê não é diferente, exceto pelo fato de, por si mesmo, não conseguir estabelecer uma rotina, ou seja, você precisa fazer isso por ele. Quando é estabelecido um programa sensível, ao qual o bebê possa se adaptar, ele se sente mais seguro e você, menos oprimida.
Muitas vezes, os pais têm uma noção errada de rotina,
associando-a a ignorar o ritmo natural do bebê ou a deixá-lo chorar. Eles
não percebem que é exatamente o oposto que acontece: a adoção do E.A.S.Y.
ajuda os pais a interpretar e suprir melhor as necessidades do bebê.
Quando o
E.A.S.Y. Parece Difícil
É raro,
mas alguns pais têm muita dificuldade em estabelecer uma rotina estruturada.
Em geral, isso ocorre por um dos seguintes motivos:
Eles se vêem aprisionados por uma rotina. Se consi- derarmos
a vida em toda a sua extensão, a infância dura apenas um momento. Os pais que
entendem o E.A.S.Y. como uma sentença de vida reclamam e lamentam: nunca
conseguirão tempo para compreen- der o filho ou para com ele se divertir.
Eles não assumem compromisso. Sua rotina pode mudar com
o tempo, ou você terá de fazer constantes ajustes às necessidades, suas e de
seu filho. Ainda assim, a cada dia você deve tentar manter essa estru- tura da
forma que é: comer, brincar, dormir e tempo para você. É um pouco tedioso, querida,
mas funciona.
Eles não conseguem trilhar o caminho do equilíbrio, o
mais prático. Ou acreditam que o bebê deve adaptar- se às necessidades dos
pais ou preferem a filosofia de que tudo deve ser comandado pelo bebê, o tempo
todo - neste caso, o bebê e o caos dominam a casa.
DICA: Lembre-se de que seu bebê
não é realmente "seu", mas constitui uma outra pessoa, um
presente que você recebeu da natureza e do qual deve cuidar.
Acreditamos que a mãe que
consegue interpretar as dicas de seu bebê, que entende o que o filho está
tentando comunicar, está mais apta a oferecer uma educação que enriqueça o
desenvolvimento da criança e, mais tarde, facilite o processo de cognição.
- Dr. Barry Lester,
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